Em geral, máquinas desse tipo trabalham por longos períodos em rotação constante – e baixa –, o que exige mudanças também no turbocompressor. “Em equipamentos agrícolas há uma seleção de materiais que priorizam resistência à temperatura e maior troca de calor”, explica Daniel Zacher, engenheiro da SAE Brasil. Outras alterações em relação aos veículos de rua estão presentes no sistema de

arrefecimento (em baixa velocidade, há menor deslocamento de ar) e no sistema de filtragem do ar da admissão (ocorre maior concentração de poeira e detritos nesse ambiente).

Além disso, o motor, que é parte estrutural em diversos modelos de tratores, precisa ser robusto para aguentar as condições extremas. “Tradicionalmente, a forma construtiva do trator agrícola é do tipo chassi monobloco, unindo o motor às carcaças dos demais sistemas da máquina, como embreagem, caixa de câmbio, transmissão final e eixo diferencial, formando uma única estrutura”, afirma Zacher. Mas existem também construções com chassi convencional, com longarinas, mais comuns em tratores de maior potência ou colheitadeiras e pulverizadores.

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